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Barbie , o filme

Atualizado: 28 de out.




Assisti Barbie, o filme duas semanas atrás mais ou menos e tentei interpretá-lo diante de tantas interpretações que podiam influenciar a minha visão da película.

Talvez eu tenha que assistir de novo para entender melhor a mensagem que o filme quer transmitir além da superfície engraçada. Pois é, é um pouco engraçado, mas não achei muito. Estou com um pouco de receio de expressar minha opinião sobre a Barbie.

A idéia de usar a Barbie como um filme para adultos foi bem original, apesar dele parecer um pouco , à primeira vista, sem profundidade. A idéia é original, mas não fugiu muito dos moldes dos filmes americanos, com sua mensagem subentendida nas entrelinhas da superprodução hollywoodiana.

Por gostar e achar o cinema mágico, só posso dizer que o filme é genial. Talvez eu seja suspeita para formar uma opinião sobre a Barbie. E na verdade não entenda nada de cinema. Mas conheci um pouco do mundo , em toda a minha existência, através do cinema. Por isso posso afirmar que fui muito influenciada por este veículo de comunicação de massa. Portanto não pensei duas vezes para assistí-lo, mas preferi assistir no conforto de casa. Aluguei o filme na Amazon .

Será que vou poder assistir de novo em algum serviço online de streaming, por exemplo, como Netflix ?

Espero que sim. Quero assistir de novo.

Agora pensando melhor, a impressão que tenho é que a Barbie foi uma homenagem aos consumidores da boneca desde que ela foi fabricada no ano de 1959 até os dias de hoje. As primeiras consumidoras hoje terão mais de 60 anos.

Será que é isso que o filme quer dizer, que a Barbie hoje está na menopausa? Por isso a cena em que os pés dela ficam chatos, sem o sapato alto e começa a ser banida do convívio social das Barbies que ainda não tem pés chatos?

Ou faz uma alusão a uma crise existencial, de questionamento dos moldes estabelecidos, onde muitos tentam se encaixar para se sentirem aceitos na sociedade?

Neste sentido, muitas vezes este questionamento, esta tentativa de sair do establishment não é bem vindo e tentam de tudo para que a Barbie volte a ser como era antes. Ela prefere,no entanto, a realidade, a aventura , sair da zona de conforto e viver a vida plenamente.

Outra interpretação que tive é que a boneca Barbie foi o marco do início da concretização da independência feminina, da liberdade financeira e aí virar consumidora e se sacrificando, de certa forma, algumas questões da natureza feminina como maternidade, sexualidade para conquistar outras formas de ser além da dona de casa dos anos 50. A Barbie podia ser o que ela quisesse, ter todas as profissões que antes somente os homens exerciam. Uma forma genial de mudar a sociedade, começando nos lares com as meninas, programando suas mentes para uma sociedade mais igualitária e consumista? Não estou afirmando, são confabulações somente.



Outra coisa que veio na minha cabeça é que com a internet a Barbie tenha ficado um pouco de lado com tanto estímulo virtual para as meninas. Hoje a sociedade parece-me mais plural, sem muitos padrões fixos, todos tem mais liberdade para procurar sua tribo, seu jeito próprio de ser. E como sempre o establishment não dorme no ponto, o consumo continua, independente da sua ideologia. Afinal, não foi sempre assim , desde que o homem é homem neste planeta?E como será a sociedade depois da Barbie e a internet? Certamente há muitas armadilhas, mesmo que achemos que sejamos muito conscientes, ainda mais para as gerações que estão chegando neste mundo. Ou será que o consumo terá seus dias contados? Será que veremos a sociedade diferente, com outros valores, outra forma de ser? Ou será perigoso seguir o que o coração sente necessidade?

É preciso ser corajoso para seguir o coração e muito complexo ao mesmo tempo, porque temos às vezes que enfrentar a rejeição , a solidão, a opinião alheia, o julgamento, etc...Mas talvez vale a pena.





No fundo o que o filme quis dizer? Que na realidade, apesar de todas as conquistas femininas, da formação da bolha feminina, o mundo é dos homens?

Na minha maneira de sentir, acho que a sociedade ideal seria mais humana tanto para as mulheres como para os homens, onde todos os seres humanos fossem livres para buscar a felicidade onde ela estivesse, desde que não prejudicasse outro ser humano e a si mesmo. Onde o véu das ilusões caíssem e víssemos que todos nós somos seres humanos com qualidades, defeitos, potenciais(basta descobrir) e necessidades diferentes e nossas vidas não deveriam se pautar em preconceitos, programações e barreiras internas? E como aceitar o diferente?Bem, quem sou eu para dizer como o mundo deve ser. Como diz Lulu Santos diz na letra da música Como uma onda :


Nada do que foi será De novo do jeito que já foi um dia Tudo passa, tudo sempre passará

A vida vem em ondas Como um mar Num indo e vindo infinito

Tudo que se vê não é Igual ao que a gente viu há um segundo Tudo muda o tempo todo no mundo

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